quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Pensamentos relevantes numa aula de logística... (por maurício)

Durante uma aula de "Modais de Transporte", tapei o ouvido, peguei um lápis e escrevi:

"Toda e qualquer verdade é duvidosa e nada no mundo é tão cruel quanto qualquer tipo de dúvida. Assim sendo, toda a verdade é cruel.
A crueldade é variável, mas é, talvez, a característica mais humana que há.
Os grandes só são grandes porque nós assumimos a responsabilidade de sermos pequenos. E acreditando nessa grande mentira, passamos a vida inteira sonhando com o dia em que seremos de fato grandes. Somos contraditórios e adoramos isso. Contraditórios e cegos.
Veneramos nossa cegueira e fazemos dela nossa maior verdade. Somos cegos porque queremos ser. Somos burros porque aprendemos a ser. Somos limitados porque nos limitam, nos acorrentam e não mostram onde esconderam a chave. Mas quem são eles? Quem nos acorrenta? Nós mesmos? Não. A consciência? Não.
São os seres invisíveis. Os que controlam o mundo. Os que tem tando dinheiro e tanto poder que nunca mostram a face. Os seres que ditam o porque da vida capitalizada por detrás de um telefone e monopolizam todos esses corações.
O que fazer? Assumir o estado de fantoche ou ir em busca da verdade? Qual verdade? Qual mentira? Qual fantoche?
Cegueira. A cegueira é boa sim. Nela criamos sonhos, desenvolvemos planos, realizamos desejos. Nossos? Claro que não. Impostos como um micro chip em nossos cérebros por algum "ser maior"? Sim! Seres invisíveis.
Eles existem. E você é muito importante pra eles. Somos a pilha que movimenta a roda de dinheiro dos quintais de ouro dos seres invisíveis. Mas, sejamos francos: Esse papo é muito chato né? Portanto, voltemos a nós mesmos!
Somos o que não somos. Somos o que tentamos ser. Tentamos e tentamos alucinadamente SER alguma coisa. QUALQUER coisa, com o único propósito de ter o que falar quando se diz "Eu sou...". Fraqueza. Esse é o nome. Pobreza de cultura. Pobreza de espírito. Pobreza de humanidade. Que cultura? Que espírito? Que humanidade? Lixo. Tudo lixo.
Eu adoro lixo. Eu adoro dinheiro. Eu adoro tudo o que eu critico. Eu sou hipócrita. Eu minto. Eu cago. Eu sou humano! Humano! HUMANO: O último degrau na escala evolutiva de Deus. O último primata conhecido a desenvolver o polegar. O último nunca rí. Nem melhor, nem pior.
Eu menti: Eu não adoro o dinheiro. Adoro o quanto de álcool posso comprar com ele pra esquecer de tudo isso o que eu disse."

E fechei o caderno e fui comer um pão de queijo...

2 comentários:

  1. É meu nobre amigo Mauricio, este texto parece que foi tirado do filme Matrix, onde somos todos controlados e parte de um programa de computador, de uma grande fabrica de fantoches e Marionetes sendo manipuladas em torno de um propósito maior... quem nos garante que a realidade nossa não é essa ? De certa forma o é de fato, basta parar 5 mins e analisar as coisas... não temos controle sobre nossos destinos, sobre nossas vidas, até o temos, mas temos que absorver e arcar com as consequências, e ai que entra a pergunta, PQ EXISTEM estas consequências ?? Quem é o carrasco ??? sim, somos fantoches... abcs, parabéns pelo post !!! Espero anciosamente um do Ricota...

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  2. Gosto do jeito que vocês escrevem, cada um com um jeito todo peculiar. Acho que vocês serão grandes escritores algum dia. Você limitou muito bem as pessoas e suas neuras. As pessoas e seus podres. Isso é muito lindo. Muito lindo e verdadeiro! Meus parabéns! Parabéns aos relevantes pelo ótimo blog e pelos ótimos textos.

    Cristina Oliveira

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