quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tim Ripper Owens - Santos - SP - 25.10.2009

Artista: Tim Ripper Owens
Local e Data: Santos – Espaço La Fiesta – 25.10.2009.






Domingo a noite, tempo chuvoso e feio na Baixada, seria mais um simples dia de Domingo onde minha pessoa gastaria seu tempo ocioso na Internet, assistindo TV, vagabundeando por algum Pub Caiçara, ou realizando um Brainstorm Multitemático sobre atividades residenciais ocupacionais com os amigos ( enchendo a lata em casa e falando asneira rs ) mas, tínhamos um evento especialissimo para comparecer.

Shows grandes em Santos são extremamente raros e justamente por isso, estou sempre presente em todos, até para que Santos sempre receba os grandes nomes que circulam pelo país e esta é a minha parte, que procuro fazer sempre com o maior prazer.

Nomes com Gamma Ray, King Diamond, Exodus, Grave Digger, Primal Fear, Paul Di Anno, e agora Ripper Owens já nos deram a honra de suas presenças aqui pela baixada ( isto citando apenas os nomes gringos ) e faço votos de que mais e mais nomes desçam a serra para nos prestigiar sempre pois a baixada possue uma cena fortíssima e de grande valor.

O Público verdadeiro ( digo verdadeiro pois muitos não apoiam a cena e só aparecem quando convém) em Santos, embora pequeno, é extremamente fiel, comparece sempre aos eventos, e logicamente, todos se conhecem nem que seja apenas “de vista” , se cumprimentam e se respeitam, é bom ver que a cena é forte, mesmo que em número reduzido mas, como dizem, “qualidade sempre é melhor que quantidade” ( ao que pese esta regra contra os Promoters e etc devido aos gastos de um evento como este. ), posso dizer com extrema propriedade que no Litoral existe um companheirismo forte entre os verdadeiros Headbangers, entre as bandas do Underground da Baixada e entre as pessoas, e isto é algo muito forte, diante disto, eventos como este acabam se tornando uma festa de confraternização para toda esta galera.

Já focando nos shows propriamente ditos e deixando este papo sócio filosófico de lado, diferentemente do que vinha acontecendo por toda a Tour com o Ripper, temos desta vez não só como banda de apoio, mas também como banda de abertura, o Tempestt, creio que isto se deve até pelo fato do excelente baixista Paulo Soza ser da baixada ( mais precisamente da Praia Grande ) e imagino que não poderia ter sido diferente, afinal, levar seu som no quintal de casa sempre é uma satisfação maior.

O Show do Tempestt tem início por volta das 22 hrs, e o que temos é um show impecável de uma banda de qualidade incontestável, um Hard Rock com uma pegada de Prog Metal com muita identidade e sem se tornar aquela coisa repetitiva e cansativa característica que acompanha muitas bandas de Progmetal hoje em dia.

Durante o set list, composto por músicas do último trabalho da banda entitulado ” Bring 'Em On “ de 2008, o vocalista BJ em homenagem ao grande nome da noite, anuncia “ Stand Up And Shout ”, um cover da cinematográfica banda Steel Dragon, do filme Rock Star, filme este que ao que reza a lenda e ao que pude apurar em papos com a galera do Tempestt, teve sim de fato como base, a história de Tim Ripper Owens junto ao Judas Priest, informação confirmada inclusive pelo próprio Tim em papos com a galera do Tempestt nos bastidores desta Tour, logicamente que a produção Holywoodiana fantasiou demais a história, mas, enfim, esta análise deixo para os críticos de cinema, o fato é que isto ajuda a tornar a figura de Tim Ripper Owens ainda mais lendária.

O Show transcorre com enorme interação entre a banda e o público presente, ao ponto de este que vos escreve e seus amigos terem o pedido da música “ Fallen Moon” atendido de pronto pela banda.

O vocalista BJ, esbanjou carisma nesta primeira apresentação do Tempestt em terras caiçaras, frisou a falta de apoio para com as bandas nacionais, a falta de divulgação e etc, algo que nós que somos músicos e batalhamos com nossas bandas sofremos neste país e que infelizmente é uma realidade cada vez maior.

O clima de festa já citado por mim no início desta matéria se faz presente com a participação de Dani Nolden, vocalista da banda santista Shadowside na execução da música “ The Evil That Man Do” do Iron Maiden. Mais um cover que balançou a galera e que demonstrou que a cena da Baixada é um grande celeiro de bandas e músicos competentíssimos como o próprio Paulo Soza, a própria Dani Nolden ( Shadowside ) e podemos ilustrar isto também citando os nomes de Maurício Nogueira ( ex Torture Squad, atual Matanza ), Fábio Kufa ( exímio guitarrista, pupilo de Edu Ardanuy ), saudoso Sotto Jr ( Guitarrista de um dos percurssores do Black Metal Brazuca, o Vulcano ), e etc etc, grandes nomes da cena nacional e que respiraram muita maresia em suas jornadas.

Nota: Um agradecimento para lá de especial é dado pelo Tempestt a toda a galera presente, em especial ao pessoal de Praia Grande, terra natal de Paulo Soza e que estava visivelmente contente de ver tantos amigos e caras conhecidas na grade cantando e pedindo as músicas, curtindo o show impecável executado pelo Tempestt, que sem sombra de dúvida é um dos grandes nomes da atual cena Brazuca.

Uma pequena pausa para mais algumas cervejas, afinal, ninguém é de ferro e para suportar o clima abafado no interior do espaço La Fiesta só estando muito bem hidratado.

Não demorou muito e já podíamos ver os integrantes do Tempestt a postos aguardando o Front Man da noite dar o ar de sua graça, BV ( vocalista do Tempestt ) já estava de posse de sua Guitarra, dando o apoio necessário ao beberrão Léo Mancini que empunhava a outra Guitarra da banda, um ajuste aqui, outro acolá e temos assim como tivemos em SP e creio que em outras cidades que receberam esta tour, o início de “Painkiller “ destruidora como sempre e que já mostra que teríamos uma noite no mínimo clássica pela frente.

O set é basicamente o mesmo executado em toda a Tour feita por Tim Ripper Owens, porém, o que temos de novidade nesta noite ( em comparação ao que acompanhei em SP ) é “ Gates Of Babylon “ no lugar de “ Rising Force”, mas, o melhor ainda estava por vir.

Após uma pequena e desastrosa “palhinha” de Ripper na guitarra, Tim rasga elogios a cerveja extremamente gelada do local, ao público que apesar de pequeno estava empolgadíssimo, chegando a dizer que este show estava sendo o melhor de toda a Tour até agora, e de fato, a energia e a interação entre banda e público e a isso inclue-se Tim Ripper Owens era especialíssima, porém, uma grande surpresa nos aguardava.

Após mais uma latinha da gelada cerveja do local, Tim Ripper Owens chama ao palco um dos nomes mais consagrados da cena metal nacional, Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, revivendo o projeto “ Hail “ ao lado de Tim e executando as faixas “ Grinder” e “ Symptom Of The Universe” , Santos definitivamente tremeu !!!

Após esta participação para lá de especial de Andreas Kisser ( que provavelmente estava em Santos acompanhando o jogo do seu São Paulo contra o meu Santos ao qual o resultado me recuso a mencionar hehehe esta parte vamos pular ! ) aproveitou, e deu este presente aos metalheads caiçaras.

Tim finaliza a noite com “Breaking The Law” e “Living Aftes Midnight” ambas sucessos imortais do Judas Priest.

Uma noite memorável e inesquecível para mim, pois ter uma figura como Tim Ripper Owens destruindo com seus agudos inígualáveis praticamente no quintal de casa é uma enorme alegria, presenciar isto ao lado de amigos de longa data, tendo a honra de cobrir este evento para o Portal Metal Revolution e também para o site oficial de Tim Owens (www.timripperowens.com.br ) é uma honra enorme sem dúvida e uma forma humilde de homenagear e agradecer a Tim Ripper Owens por sua música e por seu talento.

Para mim, um simples fã, um cara que conheceu a voz de Ripper Owens através de um primo mais velho ( grande Cesinha, que obviamente estava presente na grade do show com a galera ) e que sempre foi ávido fã de Judas Priest, eu, que logo de cara tive meus miolos derretidos ao som do clássico “ Jugulator”, este que vos escreve, um cara que faz parte de tudo relacionado ao Tim Ripper Owens, que discute com os amigos que não corroboram de minha opinião sobre o Tim, para mim, este show do Ripper em Santos, por N fatores, definitivamente entra para a minha história como um dos melhores shows que já tive a oportunidade de assistir.

Pontos Negativos: O enorme Trânsito no caminho entre Praia Grande e Santos e a ausência dos amigos Milanin, Puff Demencia 9, Brunno Oldrine, Zé "Vadia Polaca", Maurício Relevante e de toda a galera de SP.

Pontos Positivos: O clima de festa e de tranqüilidade durante todo o evento.

Agradecimentos: Aos amigos presentes: Luciano Gavioli, Marcelo Ricota, Diogo Costa, Marcos Politi, Cesar Primo, Adilson Voice, Batata Violent Records, Tarso Carnal Desire, Marquinhos Demência 9, Favilla, Renato Dark Killer, Paulo Soza ( Valeu pelo Salve !! Pela Palheta e pela Baqueta !!!!!! ) e a toda a equipe de Seguranças do evento, em especial os camaradas Humberto e João que finalizam o domínio Praia Grandense da noite !

ZONA METAL na Grade !!! Assistam !!!!

http://www.youtube.com/watch?v=uK1JEQ7d3Z0

Abcs !

Abaixo, aproveitando o encejo, segue uma nota divulgada hoje por Tim Owens a respeito de toda esta tournê pelo Brasil e planos para o futuro junto ao Beyond Fear !


:: 27/10/2009 - RIPPER FALA DA TURNÊ BRASILEIRA E NOVIDADES

Mensagem de Tim Ripper Owens:

"A turnê sul-americana está sendo maravilhosa. Incrível como todos conhecem bem meu CD solo, vocês fãs cantam direitinho "Starting Over", "Believe" e "It Is Me", todas as noites!

Muito bom ouvir isso! E, claro, eu realmente não preciso mais cantar "Burn In Hell"... vocês fãs fazem isso pra mim!

As bandas que tocaram comigo estão de parabéns, obrigado a todos vocês!

Está sendo uma longa turnê, mas uma das minhas melhores em toda minha carreira. Obrigado a todos os promotores que me trouxeram para cá.

Agora tenho mais alguns shows e depois devo ir para mais alguns nos Estados Unidos.

Também quero dizer que as músicas novas para álbum do Beyond Fear estão excelentes. Tive alguns dias de folga aqui no Brasil então estou escrevendo algumas letras para algumas músicas que John Comprix e Matt Sorg me mandaram. Esse CD será matador e com certeza começaremos as gravações no próximo mês. Ainda não sabemos quem produzirá e por qual gravadora será lançado, nossa empresária, Wendy Dio, está trabalhando nisso.

Outra coisa, gostaria de dar um muito obrigado a todos as resenhas e elogios para meu CD solo "Play My Game". Esse CD com certeza é um dos que eu mais gostei de ter feito, então, valeu pessoal e continuem divulgando-o.

Gostaria de tocar mais coisas do Beyond Fear e do "Play My Game" no set list, sem tirar nada, mas com certeza, isso me mataria (risos). Então fiz uma boa mistura de músicas que gosto e outras que gravei. Espero que tenham gostado. Abraços a todos e nos vemos em breve."

Tim Owens
www.timripperowens.com.br

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Review - Show Tim Ripper Owens - Manifesto SP - 16/10/2009

Para Metal Revolution ( www.metalrevolution.net ) – Por Jack Eduardo Jr


Tim Ripper Owens

Eduardo Jack Junior & Tim Ripper Owens

Tim Ripper Owens

Bonatti, Jack Eduardo Jr, André Luiz, Johnny Z, Rodrigo Batata, Thiago Rahal Mauro.



Era para ser mais uma Sexta Feira normal, onde o cidadão aqui que vos escreve curte suas férias na praia com a família, amigos e tudo que tenho direito, mas, compromisso firmado é compromisso cumprido, além de que a reunião metal alcólica com os brothers em Sampa sempre é uma atividade para lá de saudável e relevante para a mente ( não tanto para o fígado, obviamente ) e neste caso, cobrir o show de uma figura que marcou a minha história como fã de heavy metal é algo excepcional.


Dizer que Tim Ripper Owens é um vocalista excepcional é chover no molhado, ele já provou isto em todos os seus trabalhos, entretanto, o que eu por mais que tente não consigo entender é como um músico do naipe do Tim não consegue implacar em uma banda realmente de nome e que reflita suas idéias de forma definitiva. Bandas como Judas Priest, Iced Earth, e Malmsteen são ótimos veículos de divulgação para qualquer músico, mas, é inevitável que em bandas como estas você como músico seja obrigado a seguir determinados rótulos e direcionamentos musicais já existentes e que acabam por limitar naturalmente a sua criatividade, um bom exemplo disto são as carreiras solos de nomes como Bruce Dickinson, Rob Halford, Dio e etc, a do próprio Ripper demonstra isto, porém, se tratando de Tim Ripper Owens, seus trabalhos solos não são tão consistentes quanto deveriam.


Bom, focando o show em si, o destaque inicial como sempre é o ambiente do Manifesto, lendária casa Paulistana que sempre acolhe shows de grandes nomes da cena e não poderia deixar de citar todos os amigos ( as ) presentes. Destaque ao Brother Bonatti que foi buscar este transeunte no Metrô pois o mesmo como bom caiçara que se preze, estava perdido na capital paulista.

Sobre a banda de abertura, é incrível que o que me resta a dizer sobre ela sejam apenas algumas linhas, uma vez que esta banda é quase que uma incógnita para mim e foi também para a grande esmagadora maioria dos presentes ao evento, o nome da mesma é “Burn Down” e até onde consegui analisar o som próprio executado até que possue uma ótima pegada, um heavy metal muito bem executado, além de um cover do Mr Madman Ozzy Osbourne, porém, após o início da apenas da terceira música do repertório dos caras, uma corda da guitarra do único guitarrista da banda quebra e para minha total surpresa, o show é interrompido, algo a meu ver totalmente negativo para a imagem de uma banda que esta começando e que esta abrindo o show de um grande nome da cena, uma guitarra reserva, seria de grande valia neste caso.


Após uma longa pausa, o “Burn Down” retorna ao palco e finaliza sua controversa e fraca apresentação, que este episódio sirva de experiência a eles e que a banda evolua pois possuem um ótimo potencial.


Pouco após as 1 e 30 da matina de Sábado, já podiamos notar a movimentação dos músicos de apoio no palco, banda esta composta por BJ (guitarra e vocal), Leo Mancini (guitarra), Paulo Soza (baixo) e Gabriel Triani (bateria), que formam a excelente banda Tempestt ( exceto Leo Mancini que já não faz mais parte do Tempestt).


A meu ver, Tim Owens não poderia ter escolhido músicos de apoio melhores diante do cenário brazuca, músicos para lá de compententes e entrosados que souberam executar todas as músicas com maestria, carisma e sintonia.


Meu destaque e minha total alegria com relação a banda de apoio, fica por conta do baixista Paulo Soza, que é meu camarada das antigas da cena do Litoral da Baixada, mais precisamente da Praia Grande, um músico brilhante e que me deixa extremamente feliz em vê-lo obter o sucesso, e o reconhecimento que merece junto ao Tempestt e junto aos demais projetos e atividades relacionadas a música, é uma enorme alegria vê-lo ao lado de um grande nome como o do Ripper, até mesmo pela batalha, pela dedicação e pelo profissionalismo que sempre dedicou a sua música e ao seu trabalho.


O show se inicia de uma forma surpreendente, dando aquele choque nos presentes, logo de cara ouve-se a intro de bateria para lá de clássica de um grande clássico do Judas Priest denominado “Painkiller”, um petardo que ganhou nova roupagem e nova energia com os vocais de Tim Ripper Owens a frente do Judas Priest. Logicamente que esta música logo na abertura contagiou o público presente, inclusive este que vos escreve e os agudos insandecidos acompanhando Mr Ripper foram inevitáveis.


Após o primeiro petardo, alguém na platéia grita “Mr Crowleeeeey “ e Tim, extremamente simpático e carismático responde “Mr Crowley no ! I am Mr Ripper ! ” e em seguida, assim como fazia nos seus tempos como Front Man do Judas Priest, faz a célebre pergunta “What’s my name ???” e anuncia “The Ripper” como o próximo clássico da noite.


Nota: Citação pública de Tim ao meu grande brother Johnny Z, idealizador e mentor do Site Brazuca ( www.timripperowens.com.br ). Um pequeno gesto de Tim em reconhecimento ao trabalho e devoção de um fã ao seu trabalho e história dentro da música.


Após “Painkiller” e “The Ripper” do Judas, o show segue com uma música do seu novo trabalho entitulado “Play My Game” chamada “Believe” para dar uma acalmada nos presentes uma vez que ao que pude perceber, poucos conheciam esta música.

O show segue com um clássico absoluto dentro do Rock e do Metal de um grande nome da cena, o Deep Purple e inicia-se a intro de “Highway Star” que novamente incendeia o público. Destaque nesta faixa ao solo de contra baixo executado por Paulo Soza e aos Backing Vocals do Guitarrista BJ.


Para todo Fã de Judas Priest como um todo, independente de ser com o Ripper nos vocais ou com Halford, ou até mesmo em um show de uma banda Cover de Judas Priest, é inevitável não torcer para que determinadas músicas sejam executadas, “Electric Eye” é uma delas e eis que temos seu início, porém, sem a costumeira “The Hellion” como intro e como era de se esperar, o público canta junto cada palavra.

Após mais um momento Judasprístico memorável, Tim anuncia uma das melhores músicas gravadas por ele após a sua saída da banda que o revelou em uma esfera mundial, o Judas Priest, temos então o início da música, “And...You Will Die” gravada com a banda “Beyond Fear” em 2006, trabalho este muito bem aceito pela mídia na ocasião.


Um show de um grande nome como o de Tim “Ripper” Owens, que já fez e ainda faz parte de bandas lendárias da cena metal mundial é sem duvida nenhuma um prato cheio para quem gosta da variedade que o metal proporciona, no caso, temos sons imortais do Heavy Tradicional como os do Judas Priest, até um melódico piruliteiro do naipe de um Yngwie Malmsteen, e é o que temos na sequência, “Rising Force” do nosso “humilde” e “God of Arpeggios” Yngwie Malmsteen.


A execução desta faixa de certa forma me surpreendeu, uma vez que Owens gravou por inteiro o último cd do Mr Malmsteen denominado “Perpetual Flame” de 2008 e seria uma lógica óbvia a execução de alguma música deste cd, porém, não é o que ocorreu.

Nota: O Tempestt já executou músicas do Malmsteen em outras ocasiões, já que são músicos de apoio do vocalista Jeff Scott Sotto, que também já soltou a voz para o Sr Malmsteen.


Temos na sequência mais uma música do último trabalho solo denominada “Starting Over”.


O que temos a seguir é outra música clássica de uma banda clássica e que com Tim nos vocais ganhou um tempero novo, uma técnica e uma roupagem nova, trata-se de “Green Monalishi” e que Tim executa com extrema maestria e técnica, o que por sinal, para quem conhece o Cd ao vivo gravado por ele em sua época de Judas Priest denominado “Live Meltdown” sabe muito bem do que estou falando.


Tim “Ripper” Owens, a meu ver, trata-se de um vocalista extremamente versátil, que possue um timbre de voz e uma potencial vocal incomum e privilegiada e que possibilita a ele cantar inúmeros tipos de música dentro do Rock e do Metal com extrema maestria e identidade e isto vai desde um Anihilattor até um Beatles.


Tim em sua jornada dentro do Metal participou de inúmeros projetos, tributos e coletâneas, e em todas elas deu uma roupagem nova aos sons que cantou, bons exemplos do que digo são as versões encabeçadas por ele de “Mr Crowley” ( Ozzy Osbourne ), “Round And Round” ( Aerosmith ), “Hey Jude” ( Beatles ), “Alice In Hell” ( Anihilattor ) “Flight Of Icarus” ( Iron Maiden ) que é a música que se segue e que leva o público mais uma vez a cantar cada palavra da mesma.


O show volta novamente seu foco para os clássicos da era Ripper com o Judas Priest e temos uma sequência matadora com “Grinder” e “One on One” esta última fez parte do álbum “Demolition” de 2001, último registro do Judas Priest com Ripper a frente dos vocais.

Tim sempre em todas as suas entrevistas e em perguntas que invocam suas influências como vocalista sempre frisou que o Black Sabbath faz parte de suas bandas preferidas, o que é louvável já que a meu ver o metal nasceu do Black Sabbath, então, para coroar isto, temos na sequência a música “Symptom Of The Universe” que obviamente faz a galera pular.


Finalizando a noite, dois verdadeiros hinos são despejados sobre o público, “Breaking The Law” e “Living After Midnight”, ambas do Judas Priest.

Uma noite memorável regada a muita cerveja desde a recepção no Metrô ( Bonatti & Friends and Girl ) e de uma dose direta de heavy metal puro na veia, além de uma lição de simpatia do nome da noite, Tim Ripper Owens que atendeu com muito carisma e atenção a toda a equipe de imprensa e de suporte ao evento além de muitos de seus fãs.


Pontos Negativos: Um único garçom no Bar do Manifesto para fazer a caipirinha e logicamente a banda de abertura pelo despreparo.


Pontos Positivos: Público e amigos presentes, além da banda de apoio do Ripper que mandou muito bem.


Agradecimentos: Manifesto Rock Bar, Equipe Brazil Under Ice, Bruno Garrido ( Promoter do Evento ) e a meu Brother André Luiz Metal Revolution pela oportunidade e pela zuera costumeira.


Até a próxima !